Enviada em: 07/06/2017

O progresso civilizatório está ligado diretamente com a educação. Essa ferramenta revolucionou a configuração da sociedade atual, sendo ponte de acesso do estudante ao mundo do trabalho, além de proporcionar a atuação mais efetiva do cidadão. Esses benefícios, no entanto, ficam restritos a grade parcela da população, pois a defasagem do sistema educacional brasileiro tem contribuído para o processo de evasão escolar. Esse problema vem tornando-se comum na sociedade, aumentando exponencialmente o contingente de jovens e adolescentes analfabetos no Brasil, além de deixá-los suscetíveis a marginalização.                É importante pontuar, de início, que muitos são os fatores que tem influenciados muitos jovens a abandonarem os estudos. Pesquisas realizadas pela fundação Getúlio Vargas, em 2009, com base nos dados da Pnad, mostrou que 40,3% dos jovens, de 15 a 17 anos, tinham abandonado os estudos por falta de interesse. Dessa forma, é evidente que a falta de incentivo, tanto dos pais como também da própria escola, tem contribuído diretamente para a evasão dos alunos. Assim, contrariando o senso comum, que diz que muitos desses abandonam os estudos para trabalhar, a evasão escolar consiste em mais um problema social e estrutural.                   É fundamental pontuar, ainda, que esse processo de evasão escolar também ocorre entre os portadores de deficiências físicas. Isso decorre, principalmente, pelos problemas relacionados a infraestrutura inadequada das escolas para atender esses. Ausência de rampas nas calçadas para cadeirantes, salas sem atendimento especial para deficientes visuais, além da ausência de profissionais qualificados, tudo isso tem levado ao abandono estudantil de muitos jovens deficientes físicos. Outrossim, a educação que, segundo Nelson Mandela, é a arma mais poderosa para mudar o mundo, fica restrita a grande parte da sociedade.                  Fica evidente, portanto, a evasão escolar consiste em um grave problema para sociedade, causando várias alterações em sua estrutura. Para resolver esse problema, é imprescindível que o Governo invista em projetos para melhorar a infraestrutura das escolas, criando salas específicas com profissionais qualificados para atender deficientes físicos, tornando o ambiente escolar democrático e igualitário. Além disso, tornar as aulas mais dinâmicas, é indubitável. Utilizando-se da modernidade, com o uso de computadores, as aulas podem torna-se mais participativas, aumentando o processo de socialização. Cabe à família, ainda, junto com a escola, manter um diálogo constante, visando sempre saber o desenvolvimento do estudante e incentivar esse. Assim, a função da educação será confirmada e a evasão escolar será erradicada da sociedade.