Enviada em: 14/06/2017

Já dizia Eça de Queiroz: "dói mais uma dor de dente que uma guerra na china". Essa parece ser à máxima das autoridades brasileiras com a atual conjuntura da educação. De acordo com o IBGE, a conclusão do ensino médio por jovens na faixa etária de 17 anos aumentou de 5%, em 2004, para 19%, em 2014. No entanto, ainda precisamos avançar muito para superar o problema do analfabetismo que nos assola em pleno 2017.           A nação tupiniquim, não dá as condições necessárias para manter os jovens nas escolas, para se ter uma ideia, o Brasil se destaca negativamente em comparação ao restante do mundo, ocupando a 62ª posição em qualidade educacional, em contrapartida é o oitavo em termos de gastos públicos com ela. Isso mostra que o país investe muito, mas mal.        Além disso, a desigualdade social, é fator preponderante para realidade vivida hoje, visto que os pais muitas vezes permitem aos filhos deixar de frequentar a escola para trabalhar e ajudá-los no orçamento familiar. Nesse viés, fica claro que um problema está diretamente ligado ao outro, fazendo-se necessário um olhar mais amplo da situação para agir na causa e assim remediar a consequência.           Portanto, a população deve fiscalizar os gastos do Governo, e esse por sua vez deve fazer uma análise em seus programas sociais existentes, a exemplo do "bolsa família", que ajuda, porém não resolve. Sendo mais sensato criar um "bolsa emprego" pagando uma remuneração justa, desse modo os pais poderão manter seus filhos nas escolas. Pois, assim como o general é o guia do exército, a razão associada a educação é a guia da vida.