Enviada em: 29/06/2017

A evasão escolar ocorre quando um aluno abandona a sala de aula antes de concluir o ano letivo. No Brasil, segundo o Instituto Unibanco, mais da metade dos jovens entre 15 e 17 anos saíram da escola sem nem completar o ensino fundamental. Essa problemática é uma realidade em nossa sociedade e envolvem diversos motivos que precisam de ações do governo e das próprias instituições de ensino para o seu devido combate.       Uma das causas desse abandono está na estrutura e política internas das escolas. Nesse sentido, a falta de material didático básico, além da estrutura física precária estão entre as razões que impulsionam a saída dos jovens de seus colégios. Além disso, a didática das escolas não estimula a participação dos alunos em sala de aula e os limitam de apenas ouvir seus professores palestrarem, e isso faz com que os pequenos percam o interesse em permanecer na aula e provoca a evasão. Com isso, essas dificuldades tornam um grande desafio em manter os jovens nas escolas.       Outro fator importante da saída de alunos das escolas é a vulnerabilidade social. De acordo com o educador Paulo Freire, "Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda". Nesse segmento, os jovens afastados das escolas ficam mais suscetíveis ao envolvimento com o crime e, consequentemente, de severa exclusão social. Sendo assim, essas pessoas gerarão custos adicionais à sociedade ao se envolverem com atividades anti-sociais.       Com base nos fatos apresentados, é preciso tomar medidas para que crianças e adolescentes permaneçam nas escolas. Portanto, é cabível ao Ministério da Educação investir em políticas públicas a fim de melhorar a estrutura física das escolas e fornecer material didático para que os alunos tenham ensino de qualidade. Ademais, as próprias instituições devem realizar palestras e aderir atividades de lazer, esporte e cultura para incluir os estudantes ao convívio social e atenuar o problema da evasão escolar. Assim, como já dizia o filósofo Aristóteles, "A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces".