Enviada em: 24/06/2017

No século passado, o advento 3° Revolução Industrial caracterizou-se pela necessidade de mão-de-obra, antes especializada e mecanizada, qualificada fazendo com que a educação ocupe um lugar de destaque. No entanto, pode-se afirmar que essa não é uma realidade brasileira, tendo em vista o elevado índice de evasão escolar.    Relacionada à desistência dos alunos em completar os estudos, percebe-se que o descaso das autoridades é um fator importante. De acordo com levantamento feito pelo movimento Todos pela Educação, apenas 4,5% das escolas públicas  têm todos os itens de infraestrutura previstos em lei. Nesse sentido, os estudantes estão submetidos não só à carência de alimento, segurança e infraestrutura, mas também a greves.    Somado a isso, convém apontar que  a falência do sistema educacional é fundamental nesse processo, uma vez que a sociedade evoluiu, mas o ensino não acompanhou. De acordo com Immanuel Kant, "O homem é aquilo que a educação faz dele". Sendo assim, já que a produção de conhecimento não passa de memorização de conteúdo, sem formação de senso crítico e os alunos são reduzidos a números, os mesmos são impossibilitados de reconhecer o real valor  e prazer da aprendizagem.     Infere-se, portanto, que tal problemática necessita ser solucionada. Dessa forma, é essencial que o Ministério da Educação elabore novas estratégias em reuniões, com o auxílio da opinião dos discentes, a fim de tornar os colégios mais atrativos para os jovens. Ademais, o governo, além de ampliar o número de escolas, deveria investir de forma mais eficaz para que seja oferecida uma melhor estrutura e incentivá-los. Outrossim, a família pode colaborar acompanhando o desenvolvimento dos mesmos como forma de estímulo.