Segundo o sociólogo Émile Durkheim, a escola é considerada com uma das instâncias de socialização presente na vida dos indivíduos, ou seja, ela não se limita apenas a aplicar os conteúdos formais, mas também se preocupa em formas cidadãos. Contudo, o modelo escolar brasileiro encontra-se ultrapassado, em contraste, com o cotidiano dos jovens brasileiros. Nesse contexto, indubitavelmente, são necessárias alternativas para coibir a evasão escolar. Em primeiro lugar, acentua-se o modelo escolar brasileiro como fator preponderante para a evasão escolar no país. Esse sistema de ensino vigente é responsável por desestimular os estudantes brasileiros que cotidianamente são bombardeados de informações por meio da internet. Haja vista, que os conteúdos abordados nas salas de aulas são abordados de forma tradicional e passiva, o que contribui para a falta de interesse do estudante brasileiro em sala de aula. Como também, o espaço físico comparado com uma prisão onde cadeados e portões resistem ao longo dos anos no âmbito escolar, o que de certa forma cria uma sensação de desconforto nos estudantes de permanecerem na escola. Em segundo lugar, observa-se a influência dos fatores socioeconômicos na realidade escolar brasileira. Segundo, dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os grupos de maior risco são: os jovens de baixa renda e de jovens que engravidam na adolescência. Na maioria das vezes, esses grupos são obrigados a entrarem no mercado de trabalho mais cedo, com o intuito de complementarem a renda familiar. De acordo, com o ministro da educação Aloizio Mercadante essa taxa de estudante que evadem a escola, está relacionada ao aumento da taxa de violência no país. Em suma, para coibir a evasão escolar é necessário que o Ministério da Educação reforme o modelo escolar brasileiro vigente, com a redução da jornada escolar e que invista na infraestrutura escolar, por meio da implantação de laboratórios, grupos de debates e orientação pedagógica. Ademais, é viável que as escolas capacitem os professores, por meio de workshops para ministrarem aulas dinâmicas, a fim de estimularem os estudantes à participarem de projetos que desenvolvam autonomia. Além disso, é fundamental que as escolas apliquem as tecnologias ao conteúdo ministrado em sala de aula, por meio da utilização de tablets, promovendo a interação entre os indivíduos.