No Brasil, é perceptível e alarmante a problemática da evasão escolar. Sob essa ótica, a necessidade de contribuir com a renda familiar, assim como a falta de interesse do estudante, potencializam esse viés. No que concerne a isso, tais fatores colaboram para que a sociedade contenha cidadãos evadindo do ambiente escolar. O trabalho ainda é um dos fatores que obriga muitos jovens a abandonarem a escola e isso, observa - se, principalmente, em famílias com nível de pobreza elevado. Em vista disso, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) assegura a efetivação dos direitos referentes à educação e à profissionalização, porém, os mesmos não estão sendo cumpridos em sua totalidade. Nessa perspectiva, a inserção de cidadãos com baixa escolaridade no mercado de trabalho formal ocorre de maneira mais difícil ou nem é feita. Ademais, em pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas, em 2009, constatou - se que aproximadamente 40% dos jovens entre 15 e 17 anos abandonam os estudos por falta de interesse. Referente a esse aspecto, os métodos pedagógicos arcaicos e muitas vezes a carência de transporte para os alunos, influenciam diretamente nessa lástima, pois esses fatores desmotivam tanto o corpo docente quanto o discente. Dessa forma, é necessário deter a atenção do discente por meio de artifícios que o inspire e o faça aprender de maneira prazerosa. Por conseguinte, cabe ao Ministério da Educação (MEC) em parceria com instituições competentes, disponibilizar cursos gratuitos com o objetivo de inserir adolescentes e jovens que estejam estudando e obtendo boas notas no mercado de trabalho formal. Além disso, as Universidades e Institutos Federais em parceria com as secretarias municipais e estaduais de educação, necessitam, por meio de projetos, dedicar ao ensino fundamental e médio aulas práticas de ciência e robótica, motivando assim, muitos pequenos cidadãos. Tais medidas colaborarão para que a sociedade fique mais harmoniosa e mais justa diante da constituição.