Enviada em: 01/07/2017

Uma lição de Aristóteles               Enquanto o governo continuar fechando os olhos para a questão da precariedade do sistema de ensino brasileiro, a evasão escolar persistirá. A falta de estrutura, incentivo, e visão voltada para o futuro faz com que jovens de até 17 anos não prossigam nos estudos corroborando o subdesenvolvimento do país.        Segundo Aristóteles, a educação tem raízes amargas mas os frutos são doces. Tendo em mente as sábias palavras deste filósofo, o investimento em educação por parte do poder público é irrisório se comparado à de países desenvolvidos. A corrupção está diretamente ligada aos materiais precários que os alunos são obrigados a usufruírem pois o dinheiro é desviado para bolsos de políticos corruptos.       Este crime empobrece os institutos de ensino junto com a falta de apoio dos pais, desestimulando os alunos. Diante deste fator, as consequências são catastróficas como a saída do jovem da escola para pedir no semáforo, trabalho infantil, futuro desemprego e uma vida miserável.        O ambiente escolar é fundamental para todos os jovens. Porém a distância entre coberturas e favelas fazem da educação um privilégio para poucos. Os pais com altas rendas tendem a levar os filhos à escolas melhores e fazem de tudo para garantir um futuro melhor a eles.       Percebe-se, portanto, certa urgência de medidas que trabalhem esses problemas e seus efeitos. Uma maior aproximação entre professores e diretores com alunos é de extrema importância para apoiar o jovem desorientado, buscando as causas de seu desinteresse pela escola. Soma-se a isso fiscalizações e incentivos maiores sobre o dinheiro público à educação por parte do governo. Tudo isso no intuito de perpetuar a mensagem do mestre Aristóteles.