Enviada em: 26/06/2017

"O homem não vale por aquilo que sabe, mas sim por aquilo que faz com o que sabe". Sem dúvida, mais do que uma mera frase de Leonardo Boff. Pelo contrário, essa é uma realidade que mostra que ainda que pais e governantes saibam que não se pode deixar adolescentes, crianças e jovens longe do ensino escolar, ainda assim, insistem em prejudicá-los. Mais ainda, infelizmente, os próprios prejudicados estão fazendo mal a si, mesmo sabendo que hoje, mais especificamente, tem se tornado cada vez mais difícil ingressar no mercado de trabalho.       Decerto, são diversos os motivos que tiram essas pessoas da escola ou que atrapalham até mesmo se começar a frequentar. Haja vista, que por diversas vezes não há tanto apoio por parte dos familiares que preferem que esses jovens não frequente a escola e passem a trabalhar desde cedo nos afazeres, seja doméstico, seja para arrecadar renda para ajudar na despesa familiar, quanto por parte do governo que não dispõe de ajuda, a exemplo, de ônibus escolar para ligares afastado de escolas. Com isso, prejudicando de modo significativo a vida escolar desses estudantes, uma vez que passa a existir um distanciamento e, consequentemente, a falta de interesse em frequentar a escola, por conta do n´mero de vezes que deixou de ir por ter que ajudar o familiar ou não ter como chegar até lá.      No entanto,se não bastasse existir o atrapalho por outros,também há a falta de interesse, ou melhor, há o comodismo por parte de muitos estudantes que largam os estudos até mesmo por preguiça de ir. Assim, como existe aqueles que abandonaram os estudos em virtude de má influência, gravidez na adolescência ou outro motivo parecido. Uma realidade que não deveria acontecer quando se olha para a competitividade que tem se encontrado o mercado de trabalho,com o número de vagas cada vez mais limitadas e com exigência de no mínimo ensino médio completo. Mas o que tem acontecido, é que, infelizmente, análogo ao Mito da Caverna de Platão, muitas pessoas continuam aprisionadas à mentalidade de se contentarem com pouco e se acostumarem com uma vida mais cômoda.         Portanto, cabe tanto aos familiares quanto ao governo tomar iniciativas mediadoras dessa situação. Seja por meio de maior fiscalização por parte do Conselho Tutelar, a fim de realizar a diminuição do número de crianças e adolescentes que deixam de frequentar a escolta para ter que trabalhar. Assim, como também é válido realizarem visitas domiciliares na casa daqueles estudantes que têm se ausentado da escola, com o intuito de saber o motivo e fazer diferente essa realidade. Outra opção, seria haver investimento tanto por parte do governo local quanto estadual em ônibus ou apoio com passagens de menor custo para aqueles estudantes que residem longe de escolas, a exemplo, de pessoas da zona rural, pois o que não pode é ficarem sem estudar por motivos que tem solução.