Enviada em: 29/06/2017

A homogeneidade do comportamento da unidade familiar brasileira e a visão patriarcalista presente nela durante décadas, deixaram marcas que perduram até os dias atuais, a saber, o deixar tudo para o cumprimento de atividades predestinadas. Quando associada a questões sociais e, consequentemente políticas, que acompanham a história da nação brasileira, acarretam, dentre as diversas facetas que tal contexto pode apresentar, os crescentes índices de evasão escolar.       Famílias detentoras de pensamentos e ações conservadoristas detém papéis firmemente estabelecidos para cada um de seus membros, os quais são destinados a abandonarem, em determinada série, a comunidade etária para aprenderem e se dedicarem mais a trabalhos que serão submetidos com precisão em algum momento de suas vidas. O que é inquestionável é a formação dos mesmos, pois são privados de ensinamentos que transformam a vida de qualquer cidadão, como sendo elemento participativo de determinada sociedade.       Ademais, aponta-se em pesquisas realizadas pelo IBGE que a maioria dos fugitivos de núcleos educacionais são estudantes de baixa renda. Vítimas de precárias condições de infraestrutura e desprovidos de alimentação adequada e qualificada para que possuam êxito nos afazeres escolares. Jovens que não têm informações básicas preventivas de gravidez precoce, levando à saída da escola para o ingresso no mercado de trabalho. Ainda há a falta de meios combativos aos mais variados preconceitos existentes no seio da sala de aula, levando, infelizmente como alternativa, à evasão escolar.       Para que haja atuação massificada diante de um tema com tamanha abrangência, faz-se, portanto, necessária a atuação do Governo aliado às ONGs para que sejam feitas campanhas com informações relevantes para toda a camada populacional; bem como a atuação de gestores e sistemas educacionais como auxiliadores, para compreender o perfil do jovem, identificar o problema e juntos atuarem.