A educação é um direito garantido pela Constituição Federal de 1988. Logo em seu art. 6º, o documento jurídico mais importante do nosso país diz que a educação – juntamente com a moradia, o trabalho, o lazer, a saúde, entre outros – é um direito social. No entanto, os Estados mais pobres têm mais problemas de acesso e qualidade na educação, juntamente com problemas familiares, colaboram para a evasão escolar. É indubitável, que políticas educacionais precisam ter foco na desigualdade educacional. É evidente que não há uma equidade de orçamentos financeiros nos Estados brasileiros, e essa discrepancia é refletida na qualidade e acesso educacional oferecido por cada um, onde, baixos índices de escolaridade e formação superior são inevitáveis. Consequentemente, a evasão escolar é incentivada no início da vida estudantil da criança que tende a enfrentar vários obstaculos nos municipios ,tais como, a falta de vagas, a de transporte, e a de merenda. Outrossim, descata-se o papel da família no rendimento escolar da criança. Muitas vezes problemas financeiros obrigam crianças e jovens a abandonarem a escola para complementarem a renda famiiliar e a escola acaba ficando em segundo plano. No entanto, a estabilidade financeira nem sempre é a causa para esse problema, violência, maus tratos e omissão, afetam psicologicamente esses estudantes, ocasionando baixo rendimento escolar, levando a reprovações e até ao abandono escolar. Para que se atenue esse cenário problemático, portanto, seria pertinente, que políticas educacionais tenham foco na desigualdade educacional estaduais, efetuando pesquisas para que se tome conhecimento do nível de carência de cada um, só assim, o teto para a educação desses poderá corresponder com as diferentes necessidades. Outra medida, seria uma necessária parcial reformulação da grade curricular dos Ensinos Fundamental e Médio, inserindo reuniões semanais com pais, filhos e professores e psicologos, adaptando-as de acordo com às capacidades de cada série, visando melhorar o desenpenho escolar.