A escola é o primeiro ambiente onde a criança tem contato com a vida social e consegue se desenvolver pessoalmente e cognitivamente. Porém, os estudantes brasileiros estão gradativamente tornando-se mais relapsos e aumentando os índices de evasão escolar. Esse problema causa o aumento da violência e o enfraquecimento do mercado de trabalho. Nesse sentido, é importante identificar os fatores da desistência e corrigi-los. Em primeiro lugar, as principais causas para o abandono escolar são trabalho e gravidez precoces. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Unibanco afirma que pouco mais de 1 milhão de jovens entre 15 e 17 anos não concluíram os estudos. Esse índice é um alerta à sociedade, tendo em vista que a maioria dessas crianças e adolescentes são pobres e negros. Infelizmente, desde cedo eles são inseridos em um ambiente que não é favorável ao seu desenvolvimento estudantil, no qual a violência faz parte do cotidiano. Por outro lado, as escolas públicas não oferecem suporte suficiente para lidar com essa realidade. Para diminuir a taxa de evasão, o Governo Federal implementou a escola integral, cuja eficácia ainda é questionada, devido à estrutura e o ensino que são precários. Em síntese, os jovens não têm seu direito social à educação de qualidade e têm um futuro incerto e instável. Pois assim como citou o filósofo Immanuel Kant: "O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele". Percebe-se, portanto, a necessidade de estimular e acompanhar o adolescente. Para isso, o Conselho Tutelar de cada município deve fiscalizar o número de evasões e buscar com a família reinserir a criança e propor ações educativas nas escolas. Ademais, o Governo Federal deve subsidiar essa mudança, implantando aulas esportivas, de música e teatro, além de estruturar a escola em si. Dessa forma, os índices educacionais aumentarão e o Brasil será exemplo de educação.