Enviada em: 03/07/2017

A evasão escolar é um problema presente na realidade brasileira, uma vez que diversos alunos abandonam os estudos, geralmente por dificuldades associadas a questões socioeconômicas, como a necessidade de trabalhar e a falta de mobilidade. Outro fator preocupante é a falta de interesse dos jovens nos estudos, o que sinaliza certa regressão na visão do conhecimento, ainda mais se for considerado o fato de que quanto mais estudo, maior a chance de ser empregado.   Desde tempos remotos, em civilizações como o Egito o e a Grécia antiga, sabe-se da importância do saber para o ser humano, contribuindo para o cotidiano e para o crescimento pessoal. No Brasil, o que afasta muitos jovens da erudição são as condições financeiras, fazendo com que as famílias incentivem o trabalho para crianças e adolescentes, como forma de adquirir renda. Além disso, a escola, para alguns, não é uma prioridade, sendo assim, a juventude passa a não ter tantas oportunidades na vida adulta e mudar este cenário fica cada vez mais difícil, pois pode se tornar um ciclo.  Pode-se, ainda, encontrar adversidades nas instituições escolares. Várias salas de aula foram fechadas atualmente, incluindo bastante turmas do noturno, sendo mais uma razão para alunos que trabalham não prosseguirem o ensino médio. A escola mais próxima, por vezes, pode também não ter vagas, e a distância pode ser um grande empecilho. Ademais, nem sempre a proposta de ensino é atrativa para o estudante.  Portanto, para resolver esse impasse, o MEC em parceria com o  IBGE, deveria investir em mecanismos de pesquisa e organização, visando atingir as necessidades educacionais de cada município, levando em conta o número de escolas e de estudantes, além de suas condições. As prefeituras podem auxiliar as famílias que comprovarem renda, através dos alunos matriculados, com cestas básicas, e as escolas devem criar projetos que estimulem a participação dos alunos e da família, como apoiadora principal, afinal, o saber abre caminhos.