Enviada em: 02/11/2018

Experimentos científicos em questão no Brasil       Na Segunda Guerra Mundial, além das situações miseráveis que judeus viviam nos campos de concentração, juntamente com uma alta jornada de trabalho, eram submetidos também à experimentos clínicos. Médicos nazistas usufruíam, sem consentimento, de suas anatomias para a realização de testes medicinais, que, por sua vez, mudavam a genética dessas vítimas.  Em parâmetros atuais, tal realidade ainda se faz presente no Brasil, já que, muitas empresas de cunho químico-industrial testam seus produtos, em sua maioria animais, nos quais são explorados e expostos à situações adversas de seu nicho.        Desse modo, com o alcance à era digital, a discussão sobre a violação corporal e todos os preceitos à partir da bioética é discutido e colocado em pauta. A problemática se perpetua em torno da intensa modificação e invasão de substâncias estranhas na atividade corpórea do indivíduo, podendo prejudicar seu sistema imunológico e digestório, por exemplo. A prática em pessoas que se habilitam espontaneamente para o processo é uma atividade legal e é supervisionado com uma variedade de doutores e profissionais da área. Porém, ainda é comum cativeiros com bichos das mais variadas espécies que são isolados ali em uma exploração maldosa e sem condições básicas somente para validar uma análise química que pode ser fatal.         Todavia, a carência de incentivos financeiros científicos é considerava um gatilho para o uso do método. Sem recursos para trabalharem e aprofundarem em medidas tecnológicas e novas ferramentas que permitam os cientistas da indústria farmacêutica a aprovação de determinado cosmético, tais trabalhadores não veem outra alternativa à não ser a exploração de animais. É um efeito refratário, onde há uma distorção de valores, visto que, a ciência desenvolve e agrega benefícios e bens incontáveis tanto para a comunidade quanto para o governo, que passa a ser destacado internacionalmente.            Conforme leis Newtonianas, a tendência dos corpos é permanecer do jeito que estão até que uma força atue sobre eles. Assim sendo, vê-se imprescindíveis atos públicos por parte do Ministério da Saúde e da Ciência e Tecnologia em prol dessa classe. Por meio de investimentos em pesquisas medicinais e bioquímicas, novas táticas de exploração e testes serão descobertas e passaram a ser usadas, abandonando a ideia ultrapassada de testar elementos em seres humanos, e com isso, cada vez mais a fabricação de produtos com selo ''cruelty free'' serão distribuídos por toda a nação. Gerando um comércio limpo e humano.