Enviada em: 14/07/2017

Por meio da Revolução Científica iniciada no século XVI,dando início aos processos ligados ao estreitamento de vínculos racionais em detrimento de religiosos,a sociedade contemporânea encontra impactos negativos,no que concerne a utilização de animais nos experimentos científicos.Profissionais atrelados à causa capitalista-e desprovidos de humanidade-tentam "enviesar" sua justificativa,atrelando o uso nos mesmos, em humanos.Dessa forma,objetivando a resolução prática do direito à vida estabelecido na Constituição Federal,cabe ao Estado juntamente à sociedade criar e ampliar medidas de combate a esse impasse.    Torna-se evidente que a sociedade hodierna passou por fortes "influências smithianas" que acabaram por tentar dar a humanidade um sentimento desprovido de atitudes sentimentais com o próximo.Dessa maneira,com uma proposta maquiavélica-de que "os fins justificam os meios"- a burguesia tenta convencer a classe proletária a aderir a busca de lucro desenfreada,interrompida por ONGs que visualizam a causa humana.Sendo assim,seguindo a ideia de Dalai Lama na qual "a minha religião é o amor",o meio social envolvido na defesa da causa animal,defende um verdadeiro paraíso na Terra.    Pressionado por militâncias comprometidas à "religião do amor",o governo de São Paulo apresentou uma lei que proíbe a utilização de animais no desenvolvimento de cosméticos,perfumes e produtos de higiene pessoal.Contudo,aliando-se parcialmente à elite,o governo dispôs a produção de medicamentos com o uso dos mesmos.Em virtude disso,e a fim de que seja obtido a oposição do conceito de Gilberto Dimenstein,no qual "as leis brasileiras funcionam somente no papel",a lei deve ser reformulada,excluindo o uso dos animais nos experimentos relacionados à produção de medicamentos.    Portanto,cabe ao Estado aliado ao meio social a condição de reversibilidade desse impasse.O poder público,por sua vez-por meio do legislativo-seguindo a ideia de Immanuel Kant que "o homem é aquilo que a educação faz dele",deve criar uma lei que outorgue a disciplina "o animal e sua importância no meio ambiente" nas instituições escolares,tendo em vista o consequente apoio a causa e também o abrandamento de visões capitalistas.Aliado a isso-a sociedade-por meio das ONGs-deve associar-se à fiscalização promovida pela Secretaria do Meio Ambiente na lei supracitada,com o objetivo de ampliar as áreas da mesma.Desse modo-realizando as medidas supracitadas-a oposição ao pensamento de Gilberto Dimenstein poderá ser consumada,e a resolução objetiva prevista no artigo quinto da Constituição Federal poderá ser efetivada.