Conforme o pensamento marxiano, em todas as facetas de uma sociedade há a ligação com seu processo produtivo. Nesse contexto, dentro de um sistema capitalista cruel associado a questão dos maus tratos aos animais é inegável que esta abordagem tão relevante tenha se agravado devido a defasagem brasileira em relação ao gradativo crescimento da violência para com os animais e a urgência de se combater este comportamento constante. Tendo em vista esses aspectos, de acordo com Satre, a violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota. Nesse sentido, não há dúvidas que se deve corrigir o comportamento humano errôneo, sempre visando o sentimento de empatia e evitando assim que animais indefesos continuem passando por sofrimento, dor e continuas agressões. Outro aspecto a ser abordado e de suma importância é a questão da prática de experimentos em animais por instituições privadas, tendo em vista que este problema é de extrema relevância e que a legislação brasileira, em parceria com o poder executivo deva tornar mais severas as punições para quem pratica esta barbárie sem precedentes, podendo inclusive suspender suas atividades comerciais. Em decorrência dos fatos mencionados, medidas são necessárias para resolver o impasse. O ser humano é aquilo o que a educação faz dele, como já afirmava o filósofo Immanuel Kant, baseado nesse pensamento antropocêntrico, o Ministério da Educação (MEC) em parceria com a Receita Federal deve investir em palestras sobre conscientização ministradas por psicólogos nas escolas buscando instruir uma geração mais amorosa futuramente e é essencial que instituições de proteção aos animais ganhem mais reconhecimento e força do governo para que assim em conjunto com os três poderes do estado possam erradicar esta prática desumana.