Enviada em: 11/10/2017

No Egito antigo, os gatos eram tão importantes para os Faraós, que quando morriam eram mumificados e colocados junto aos seus donos. Acredita-se que esse foi o início da domesticação. Atualmente, os animais continuam sendo presentes na vida do homem. Contudo, esse convívio se estabelece alem da companhia doméstica, posto que são usados em clínicas para teste em pesquisa e produtos que beneficiam somente o homem, sendo este, então, o autointitulado Faraó dos demais seres que detém a vida.   Assim, é indubitável que a necessidade de experiências no meio laboratorial estejam entre as causas do problema. Em "O Cortiço" de Aluísio de Azevedo, a cachorrinha Baleia deu a vida protegendo seus donos e foi executada, devido a uma doença. Logo, diferente da obra, a causa da morte das cobaias não é por causa natural e sim, por patógenos e substâncias criadas e inseminadas neles pelo homem. Com isso, esses animais dão a vida para que a indústria alimentícia, cosmética e farmacêutica continuem funcionando, sustentando, assim, o consumismo da sociedade imersa no individualismo.    Além disso, a desinformação e a falta de conhecimento dos consumidores desses produtos fomenta a utilização das cobaias animais. Consequentemente, pode-se visualizar uma disparidade entre o tratamento dos animais domésticos e os de uso laboratorial. Segundo a ABIN, que é a Associação Brasileira de mercado PET, o setor foi um dos que mais cresceu em 2015. Isto posto, a sociedade separa, instintivamente, criatura do mesmo reino Animalia.      Destarte, é preciso que haja um equilíbrio na utilização desses animais. Desse modo, o Supremo Tribunal Federal deve estabelecer uma lei que permita as cobaias animais somente na indústria farmacêutica, com o objetivo de diminuir as mortes e ao mesmo tempo, atender a necessidade da população. Ademais, ONG's defensoras dos animais devem conscientizar a população acerca da utilização de cobaias e suas consequências, mostrando o processo pelo qual o produto passa até chegar ao consumidor, a fim de se sensibilizar com a causa e incentivar o não consumo de produtos que não passam por esse processo de testes em animais. Assim, espera-se que homens e animais compartilhem o topo da pirâmide da importância vital.