Enviada em: 17/06/2018

Fome é um substantivo feminino que designa a carência alimentar . Tal falta de alimentos atinge um número elevado de pessoas no Brasil e no mundo. Mesmo com os grandes avanços econômicos, sociais, tecnológicos, a falta de comida para milhares de pessoas no Brasil continua. Esse problema é resultado da desigualdade de renda, a falta de de capital   faz com que cerca de 32 milhões de pessoas passem fome, mais 65 milhões de pessoas que não ingerem a quantidade mínima diária de calorias, ou seja, se alimentam de forma precária.  Em primeiro âmbito, tendo em vista a extensão territorial do país que apresenta grande potencial agrícola , é irônico como um país onde os recordes de produção agrícola se modificam de maneira crescente no decorrer dos anos, enquanto a fome faz parte do convívio de um número alarmante de pessoas.   Nessa atmosfera , é claro como  a instabilidade política, a má administração dos recursos públicos e a injusta estrutura fundiária, que impossibilitam o acesso dos trabalhadores aos meios de produção e concentram as terras nas mãos de poucos. Além disso, as próprias causas naturais, como clima, desastres ambientais, pragas e inundações, são responsáveis por atenuar o problema da fome no Brasil, principalmente nas. regiões Norte e Nordeste.   Logo , A solução para a questão parece distante, envolve uma série de fatores estruturais que estão manifestadas na sociedade brasileira. Fornecer cestas básicas não resolve o problema, apenas adia o mesmo, é preciso oferecer condições para que o cidadão tenha possibilidade de se auto-sustentar por meio de um trabalho e uma remuneração digna. Assim  o Governo deve repensar projetos sociais a curto prazo, reformulando antigas iniciativas, como o Fome Zero e o Bolsa Família, além de, a longo prazo, pensar em outras maneiras de distribuição de renda e reforma agrária. Quanto à sociedade, cabe a solidariedade, principalmente por meio de campanhas de doações, em parceria com a mídia e com as inúmeras ONGs espalhadas pelo País. Só assim acabaremos com um problema que, ainda no século XXI, mata pessoas diariamente.