Enviada em: 17/06/2018

Fome de mudança       A Sociedade, historicamente, evoluiu. E continua evoluindo. A economia que era familiar, em que os indivíduos praticavam o cultivo para própria subsistência saltou para uma economia global, em que o pequeno agricultor pode oferecer o seu produto pela internet, graças às inovações tecnológicas existentes; sem contar que as indústrias, as grandes produções e plantações  trocaram a mão de obra humana por computadores e equipamentos de grande precisão e rendimento, em busca de maiores lucros e acúmulo de riquezas.      Diante dessa sistemática econômico-social, muitas pessoas acabam ficando à margem disso tudo, as diferenças sociais se agravam e a fome assola a muitos no mundo. No entanto, esse sistema não é o único responsável por esses problemas, pois também é notável a falta de vontade política, em muitos lugares no mundo, para o combate efetivo à fome diante da ausência de programas sociais que proporcionem auxílio à essa população.      No Brasil, programas do governo foram criados para erradicação da pobreza, porém, somente o auxílio financeiro não é o suficiente para o desenvolvimento humano, é apenas o rudimento de um complexo de ações coordenadas que deveriam ser efetivadas levando à diminuição das diferenças sociais, tais como proporcionar uma colocação no mercado de trabalho ao assistido, saneamento básico, condições humanas de moradia, saúde, e principalmente, educação.       Infelizmente, a desigualdade social dificilmente desaparecerá, pois é a regra do sistema alguém ganhar. Mas, havendo interesse político e a união de todos, uma sociedade menos sofrida e faminta poderá ser vislumbrada. O que basta é a vontade, a empatia, daqueles que não passam fome.