Enviada em: 18/08/2018

A alimentação é um direito básico de todo ser humano; a fome, se faz portanto, um grave problema mundial, segundo mapa da fome da ONU, mais de oitenta países se encontram entre os níveis de fome grave e sério, o que significa que existem no mundo hoje mais de dois bilhões de subnutridos, a origem dessa extrema pobreza é a desigualdade social que atingiu nível crítico.     A desigualdade social é fruto dos novos valores que permeiam a sociedade. O lucro tornou-se um princípio básico, a chamada ostentação passou a incorporar novos artigos de luxo, inclusive os alimentos. O "ritual fotográfico" dos pratos de comida lota páginas de redes sociais esbanjando algo que muitos indivíduos não possui. Verdadeiramente muitos, já que segundo dados de uma ONG britânica 80% da população mundial, possui apenas 5,5% das riquezas do globo.        A situação é alarmante, já que a fome e a desigualdade social são proporcionais e tendem a aumentar, trazendo consigo a exploração humana, a violência, a marginalização, a escravidão, e outros vários  agravantes. Assim a mudança se faz necessária, pois o cerceamento dos direitos humanos, retira dos indivíduos a própria humanidade.       A solução portanto, é a mudança dos hábitos. A empatia precisa prevalecer sobre o lucro; a riqueza mundial deve ser redistribuída por meio de associações internacionais, de forma que o bem estar populacional seja prioridade, disponibilizando moradia, educação, saúde, e a alimentação de qualidade a todos. Para que tais condições sub humanas permaneçam no passado e um futuro igualitário se torne efetivo.