Enviada em: 29/08/2018

Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela Organização das Nações Unidas ( ONU ) em 1948, todo ser humano tem direito a uma vida digna por meio do combate à erradicação da fome. No entanto, no século XXI, esse princípio, em vários países, não está sendo seguido, o que está provocando péssimo indicativo ao desenvolvimento humano. Por isso, cabe discutir como a falta de educação e a ausência de políticas públicas podem influenciar no crescimento da desigualdade social, provocando a subnutrição no mundo.       Em primeira análise, é válido salientar que se a educação não tiver presente no meio social, os índices de pobreza só tendem a crescer. Nessa perspectiva, para o sociólogo Edgar Morim, ´´Mudanças de pensamentos implicam, antes de tudo, mudanças em educação.´´ Dessa forma, quando o Estado não investi em escolas para capacitar os jovens, com a finalidade de eles não serem atingidos pela desigualdade social, o número de pessoas pobres vão aumentar. Por esse motivo, caso não ocorra o que Edgar propôs, o número de mortes pela falta de recursos para comprar alimentos irá para índices elevados, e, por conseguinte, ocorrerá o baixo desenvolvimento humano no país que sofre com esse problema.      Outrossim, percebe-se que o problema vai além da ausência de educação e entra na esfera da inércia dos governos em executarem medidas sociais para tirarem suas nações da pobreza. Destarte, devido à maioria dos Estados Nacionais estarem mais preocupados com os investimentos capitalistas, para haver o destaque o cenário mundial, há uma falta de recursos com o fim de diminuir as desigualdades sociais. Sendo assim, a não ocorrência de políticas públicas para a população mais pobre do país, impacta negativamente no desenvolvimento da nação, gerando, por causa da extrema fome, casos de violência.       Fica claro, portanto, que se deve combater as desigualdades sociais no mundo para não ocorrer a subnutrição das pessoas. Para isso, os Ministérios de Educação de cada país deve investir nas escolas, de forma mais intensiva, em que a população seja mais pobres. Isso pode ser feito mediante recursos para capacitar os jovens alunos a exercer uma profissão desde cedo, para evitar o trabalho informal menos remunerado, a fim de que possam sair da linha da pobreza. Ademais, os governos das nações afetada pela desigualdade devem investir em políticas públicas, à curto prazo, com bolsas de incentivo aos estudos, para que a população não sofra com os males da fome e possam desfrutar as garantias asseguradas na resolução da ONU.