Enviada em: 31/10/2018

É indubitável que apesar dos avanços tecnológicos no que tange a produção alimentícia e a melhoria na qualidade de vida, ainda é notória a fome e a desigualdade social no Brasil. Nessa conjuntura, há dois aspectos que não podem ser negligenciados, como a desigual distribuição de renda atrelada ao pouco acesso aos serviços básicos de saúde, alimentação e moradia.      Em primeira análise, cabe pontuar que a desigualdade no meio social, mostra-se como divisora de determinada população, o que ocasiona empecilhos para o desenvolvimento do país. Comprova-se isso por meio do que é apresentado na obra "Casa Grande e Senzala", em que o sociólogo Gilberto Freire, confirma o tratamento desigual dando a população marginalizada, uma sociedade estratificada, com ideais de poder e riqueza. Dessa forma, vê-se que para não haver a perpetuação da realidade exposta pelo sociólogo, o Estado tem papel definidor na diminuição dessa problemática.       Outro ponto relevante é ainda a existência de indivíduos que enfrentam a fome e a falta dos serviços básicos. Tal fato, contrasta com a Constituição de 1988, a qual afirma que todo cidadão tem direito a educação, moradia, alimentação e saúde. Dessa forma, a fome presente no cotidiano de vários brasileiros retrata a importância do incentivo e a abrangência das políticas públicas que visem o emprego, o saneamento básico e melhorias na qualidade de vida tupiniquim.        Fica claro, portanto, que medidas devem ser tomadas para mudar esse cenário de fome e desigualdade. É preciso que o Ministério do Desenvolvimento Social atue no incentivo da geração de emprego nos setores industriais e na agricultura a fim de propiciar o crescimento econômico e social. Ademais, é imperioso que as Secretarias Estaduais de cada estado devem ser propulsoras na manutenção de projetos de combate a fome, a fim de que esse problema não se perpetue.