De acordo com o Papa Francisco, os direitos humanos são violados não só pelo terrorismo, a repressão, os assassinatos, mas também pela existência de extremas pobreza e estruturas econômicas injustas, que originam as grandes desigualdades. Dessa forma, podemos notar que o Brasil tem direitos violados, mesmo com a saída do país do mapa da fome em 2014, essa vertente não tem deixado de ser um problema social vigente que são intensificados através da distribuição de rendas não igualitárias. Em primeiro plano, cabe ressaltar que desde a constituição de 1988, é um direito de cada cidadão ter o acesso adequado a alimentação. Dessa forma, é notório observar que nem todos cidadãos brasileiros desfrutam dessa premissa. De acordo com o IBGE, 7 milhões de brasileiros passam fome no Brasil, e as regiões do norte e nordeste são as que mais sofrem com esse problema, vivendo em extremos níveis de pobreza, além disso essa realidade está longe de se concretizar visto que programas brasileiros como o Fome Zero que oferecia acesso á alimentação, não possui continuidade devido a troca de governo, deixando as famílias á margem da subnutrição. Em um plano mais aprofundando, é imprescindível destacar que o Brasil está entre os 5 países de maior desigualdade social, visto que está a cima dos padrões internacionais do mundo. De acordo com o sociólogo Karl Marx a desigualdade é fundamento da sociedade de classes que diferenciam os indivíduos com a posição em que eles ocupam nas forças produtivas. Assim, a renda maior se concentra em classes mais altas no topo da pirâmide econômica, excluindo assim aqueles que se encontram na base, sendo notório essa disparidade no mercado de trabalho. Fica evidente, portanto, que medidas devam ser tomadas. Cabe ao governo, dar continuidade e ampliar o programa de Lula Fome Zero através de restaurantes populares para acabar com a subalimentação principalmente na região norte e nordeste. Além disso, que o governo faça uma reforma tributária para amenizar as concentrações de renda no país.