Enviada em: 30/10/2018

Durante o período imperial brasileiro, a sociedade contava com uma elite aristocrata, a qual centralizava a riqueza no monopólio do café e no comércio de escravos, além do controle de decisões políticas. Após a queda do império, alguns governos se dedicaram a diminuir desigualdades, com enfase no governo de Getúlio Vargas o qual houve a criação de direitos trabalhistas, e no governo Lula que conseguiu reduzir a fome e pobreza em grande parte do país. Contudo, atualmente, a fome e a desigualdade nos aspectos financeiros e sociais, continuam longe de atingir uma homogeneidade, já que grande parte da riqueza continua concentrada em poucas pessoas, e decisões que possam alterar esse cenário depende destas.       Conforme supracitado, a desigualdade econômica leva a reflexão quanto ao pagamento de impostos, na qual a camada mais pobre da população acaba pagando mais, que a mais rica. Entretanto, há projetos como a reforma tributaria, a qual tem como objetivo distribuir os imposto de maneira justa, contrapondo-se a sonegação de impostos de grandes empresas, e a não taxação de grandes riquezas. E quanto a desigualdade social, na qual negros e mulheres representam metade da população brasileira, e ambos sofrem desigualdade salarial, é um problema social crônico, que vem revelando melhoras significativas. Contudo, há projeções como a da organização britânica Oxfam, que indica que a desigualdade salarial entre homens e mulheres só terminará daqui 30 anos.      Ademais, a fome no Brasil passou a ser um problema em menor escala devido a iniciativas como o Fome Zero e o Bolsa Família. Porém, nos dias atuais, ainda é possível presenciar diversos relatos de fome e desnutrição, principalmente em áreas mais decentralizadas do Brasil. Tal problema emerge pois há menores investimentos nessas regiões, cabe-se dar como exemplo as regiões norte e nordeste, as quais historicamente já foram o centro econômico do país, até que no século XVIII, o cenário político e econômico migrou para região sudeste do Brasil, a qual hoje retém o maior Produto Interno Bruto (PIB) do país.       Portando, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. O Ministério da Fazenda deve ampliar projetos como o Bolsa Família e o Fome Zero, por meio de visitas em áreas de vulnerabilidade econômica, em todas as regiões do país, por profissionais treinados. Tendo como intuito o mapeamento de famílias que vivem em situação de fome e pobreza, e logo a criação de secretárias de combate a fome nessas regiões, propiciando para a adquirição ou o aumento dos benefícios, de maneira que supram as necessidades básicas.