Enviada em: 30/10/2018

É inegável o fato que, no Brasil, a fome e a desigualdade social são fatores que acresce, gradativamente, ano após ano, causando graves consequências e vítimas desse tema. Paralelamente, torna-se imprescindível que essa realidade presida, urgentemente, ser enfrentada de forma consistente tanto pela população em propiciar atitudes de solidariedade quanto por autoridades em repercutir meio de combate. Nesse âmbito, pode-se analisar que essa situação persiste devido à falta de políticas públicas e à má distribuição de renda.         Em primeiro plano, é notória a garantia dos direitos previsto na Constituição Cidadã 1988, a qual no papel assegura os privilégios à vida, à cidadania, à saúde, e à educação para o indivíduo, em virtude disso, é dever estatal intervir com fito de alterar esse cenário. Entretanto, apesar da existência da carta magna, na prática há um enorme descaso perante a fome que acomete as famílias carentes. Essa realidade esta, diretamente, atrelada ao Mapa da Fome, no qual o país saiu em 2003, porém na contemporaneidade, pode pertencer novamente. Por conseguinte, dezenas de pessoas não possuem o que comer durante o dia, sendo forçados através do instinto de sobrevivência catar restos de comida nas lixeiras.         Outrossim, outro fator que contribui para esse revés é a partilha de renda que entrava a ascensão de classes. Em consoante ao jornal o Estadão de São Paulo, essa diferença é notada, já que cerca de 80% da população recebem no máximo três salários mínimos. Além disso, somado à lógica capitalista na busca de lucro e expansão econômica a qualquer custo, denota-se a grave exclusão social e econômica que o indivíduo sofre por meio de não condizer com os padrões socioeconômicos.      Portanto, torna-se evidente que é indispensável a adoção de medidas capazes de intervir no descaso do Poder Público em garantir meios que altere essa problemática. Logo, cabe ao Governo Federal investir em programas sociais, por intermédio de recursos provenientes de impostos, com o objetivo de mapear as áreas de fome e desigualdade, a fim de buscar o mais breve possível regularizar essa situação relevante para a cidadania de todos. Ademais, a mídia em parceria com ONGs podem, mediante campanhas, debates, reportagens e ações sociais, fomentar e sensibilizar a população a cobrar medidas cabíveis dos governantes em prol de garantir seus direitos civis.