Enviada em: 30/10/2018

Desigualdade social e o agronegócio        O capitalismo surgiu com o fim do sistema feudal na Europa, e junto com ele a Revolução Industrial e o agravamento das desigualdades que já haviam surgido desde os primórdios da sociedade sedentária com as criações dos governos e hierarquias. Essa desigualdade, além de ser social e política, é também econômica, acarretando assim na fome, falta de saneamento básico e falta de educação. A fome e a desigualdade são alguns dos maiores problemas da sociedade, e vem piorando cada vez mais com os proprietários lucrando mais e o proletariado recebendo menos.                               Em virtude do capitalismo, surgiram várias vertentes para que a quantidade de ganho seja maior, um exemplo disso foi o agronegócio, que teve seu início apical no período da colonização. No Brasil, por exemplo, era utilizado a mão de obra escrava, sendo assim os trabalhadores não recebiam nada, portanto havia um abismo de desigualdade. No século XX, com a assinatura da Lei Áurea, pela princesa Isabel, e o incentivo financeiro dos senhores, os cidadãos europeus começaram a imigrar para as fazendas brasileiras, tornando-se assim, os primeiros assalariados.                                                         Entretanto, como em muitos casos, eram os próprios fazendeiros que financiavam a vinda dos europeus, logo, quando chegavam aqui, já estavam endividados e precisavam trabalhar mais para pagar os donos dos latifúndios. Contudo, o governo começou a financiar e a incentivar a vinda dos trabalhadores, com isso os trabalhadores tiveram sua condição de vida melhorada e a desigualdade tenuemente diminuída.              Todavia, na metade do século XX, a automação começou a se tornar parte fundamental do agronegócio, causando assim, um aumento exacerbado de desemprego e o êxodo rural, que causou uma maior desigualdade entre as classes sociais, já que, como não tinham estudo, não tinham oportunidades com empregos de grande remuneração, passando a ganhar apenas o suficiente para a subsistência, e em muitos casos, até menos, causando um aumento da fome na sociedade brasileira.         Em contrapartida, para que se resolva essas graves adversidades de fome e de discrepância social, é necessário que o governo invista na educação, para que os estudantes e trabalhadores se especifiquem e criem suas próprias oportunidades, e também investimentos na agropecuária, com subsídios aos fazendeiros para que ganhem mais e possam pagar um salário mais alto aos seus trabalhadores.