Fome: um problema mundial Observando-se um panorama histórico, a Revolução Verde foi crida com o propósito de se "acabar com a fome no mundo", que gerou um aumento na produção de alimentos em um nível global. Não obstante, esses alimentos produzidos com alta tecnologia ficaram restritos aos países desenvolvidos, não contribuindo para amenizar a questão da fome, que se concentra em países subdesenvolvidos. Muito pelo contrário, após a Revolução Verde, as desigualdades entre os países ricos e pobres tornaram-se muito mais evidentes. A Revolução Verde é um exemplo claro de que a fome no mundo já é uma preocupação de décadas e que a cada ano torna-se mais evidente. Mas este não é o único problema enfrentado atualmente. A desigualdade social, em menor escala, vivida dentro de uma cidade, por exemplo, transforma-se em algo muito mais amplo podendo atingir um nível global. Ou seja, problemas pontuais, ao serem observados juntos em grande escala, mostram que a desigualdade social se espalha por todos os continentes, sendo encontrada em países desenvolvidos e subdesenvolvidos. É como um ciclo vicioso, as populações migram dos seus países de origem (pobres) para nações nas quais acreditam que irão encontraram mais oportunidades (ricos), mas pela falta de qualificação, que não atinge as expectativas exigidas pelos países desenvolvidos, acabam se instalando à margem da sociedade, não alcançando a melhoria de vida desejada e ainda podendo sofrer com o preconceito e a xenofobia. Considerando-se o pensamento de Immanuel Kant: "A educação é tudo aquilo que faz o homem", as desigualdades e a fome só serão combatidas após uma virada de princípios, valorizando o conhecimento e a qualificação profissional, que são a base para a construção de qualquer nação desenvolvida. Atualmente existem diversas instituições que tentam amenizar tais problemas, como a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), com foco em dialogar e informar as nações sobre o quadro alarmante da questão da fome no mundo, promovendo um intercambio de experiencias e conhecimentos entre os povos. Portanto, através de uma união entre as nações, visando uma troca mútua de saberes, com o auxílio das instituições e do Governo de cada país, pode-se melhorar a qualidade de vida de milhares de cidadãos, diminuindo então as desigualdades entre os mesmos.