Enviada em: 26/03/2019

De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948 pela ONU(Organização das Nações Unidas), todas as pessoas são livres e iguais em direitos, independente de qualquer distinção. Contudo, o cenário visto pela fome e desigualdade social no século XXI, principalmente na África , impede que isso aconteça na prática, devido não só a cultura do desperdício, como também a exploração de mão de obra barata.   É indiscutível que a fome tem ligação direta com a cultura do desperdício, ajudando a enraizando um cenário de desigualdade. De acordo com a ONU, 30% de toda a comida produzida no mundo foi desperdiçada, equivalente a 1.3 bilhão de toneladas por ano. Adicionalmente, o senso comum dos exageros ajuda a perpetuar falácias como ''é melhor sobrar do que faltar''. Embora países como a França estejam validando leis contra o desperdício, o mundo produz comida suficiente para todos os cidadãos, de acordo com a ONU. Em seguida, não basta só não desperdiçar, mas sim ,também, remanejar para os países mais necessitados. Dessa forma,de acordo com a ONU,1.4 milhão de crianças de países africanos correm risco de morrer de fome, por conta de viverem em áreas desfavorecidas , de alta concentração de renda e exploração.   Segundo  o relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), elaborado pelas Nações Unidas, visando apresentar as desigualdades dos países, mostrou que as 7 primeiras posições são ocupadas por países africanos. A mão de obra barata de adultos e crianças é um dos fatores que ajuda a enraizar a desigualdade no continente africano e aumentar a concentração de renda no mesmo. Além disso, os explorados trabalham ilegalmente  em precárias condições, sendo assim, sem direitos trabalhistas e salários mínimo. Conforme o Banco Mundial, 415,8 milhões de africanos vivem com menos de 2 dólares por dia e somente 160 mil pessoas residentes no continente africano possuem patrimônio de 1 milhão de dólares. Nesse sentido, a desigualdade social nos principais países africanos, tem grande impulsão da exploração aos mais pobres e da elite que cresce rapidamente a medida que explora.   Diante dos fatos supracitados, faz se necessário que os países em parceria com a ONU ,promovam  doações alimentícias, investimentos territoriais  e sejam mais rígidos contra atos de exploração humana, implementando medidas a curto prazo, como envio de alimentos dos países mais ricos para os países mais necessitados, sendo uma forma prática e de grande atingimento populacional ,e medidas a longo prazo como investimentos  territoriais que potencializem a produção dos países mais pobres, e durante todo o processo haja uma fiscalização mais rígida da ONU contra a exploração humana. Dessa maneira, o intuito das medidas visam a erradicação da fome e exploração.