Enviada em: 11/04/2019

Diante das diversas problemáticas que assolam a sociedade brasileira, uma delas é a fome, visto que essa adversidade não é algo recente. A partir do momento em que os europeus colonizaram o Brasil, ficou visível a concentração de riquezas nas mãos de poucos proprietários ao passo de gerar uma desigualdade na distribuição de renda. Dessa forma, é perceptível que a carência alimentícia provém do processo histórico-econômico nacional.      A partir do século XVIII, com a Revolução Industrial, ocorre o Êxodo Rural no qual camponeses e manufatureiros deslocaram-se para os grandes centros urbanos da época afim de trabalhar nas fábricas. Todavia, as condições de vida eram precárias devido à desigualdade social desencadeando a fome intrinsecamente ligada a pobreza, uma vez que em um mundo majoritariamente capitalista, segundo Karl Marx, o indivíduo é aquilo que ele possui.      Em contraponto, a teoria de Malthus propõe que o algorítmo de indivíduos será sempre maior do que a produção alimentícia. Entretanto, as inovações tecnológicas comprovam que a quantidade de alimentos produzidos é suficiente para suprir a necessidade mundial. Além disso, o relatório do Estado de Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo revela que 2,5% da população brasileira encontra-se em grave situação alimentar. Por outro lado, o mesmo também aponta que 22,3% dos cidadãos acima de 18 anos estão além do peso ideal.      Diante do exposto, antes que o índice de fome aumente, é preciso intervir. Logo, cabe ao ministério da Cidadania junto a Secretaria de Desenvolvimento social implantar nas grandes e, principalmente, pequenas cidades centros de arrecadação e distribuição de alimentos. Essa medida deve ser feita por meio de verbas públicas e ajuda popular, tendo como resultado a diminuição da fome no meio rural além de cidadãos com um porte físico melhor para o mercado de trabalho.