Enviada em: 30/06/2019

Protecionismo. Desigualdade social. Concentração fundiária. Esses são alguns dos causadores atuais de um problema que assola a humanidade desde os primórdios: a fome. Em face disso, as populações mais pobres são as afetadas por essa questão tão grave que fere os direitos humanos. Logo, a fome é causada e persiste pelas desigualdades existentes dentro e fora das nações subdesenvolvidas, mesmo após a Revolução Verde que prometeu combatê-la.       A priori, é necessário notar que o protecionismo exercido pelos países mais ricos, ao beneficiarem os produtos nacionais em detrimento dos estrangeiros, prejudica a economia dos países mais pobres que não conseguem competir no mercado. Visto que os países subdesenvolvidos são majoritariamente rurais e existe a concentração fundiária (latifúndios nas mãos de grandes produtores), o problema se agrava ainda mais para os pequenos agricultores. Assim, ao cultivarem menos, seus produtos encarecem, não vendem muito e ocorre a fome, também presente nas famílias que nem possuem terras para cultivar.       Outrossim, o problema da fome também é bastante grave nas cidades, visto que o desemprego atinge inúmeros lares. Portanto, a desigualdade na cidade pode ser notada no contraste entre condomínios fechados de alto padrão, cujos moradores tem alimentos de sobra e muitas vezes acabam desperdiçando e pessoas vivendo nas ruas e debaixo da ponte, que dependem de esmolas para não passar fome.       Em suma, a fome é um problema social causado por diversos fatores que promovem a desigualdade. Para combatê-los, o Governo Federal deve promover a Reforma Agrária por meio da reorganização da estrutura fundiária, para que mais trabalhadores rurais tenham terras onde plantar seu alimento e tirar seu sustento. Além disso, deve ocorrer a ampliação do Programa Nacional do Banco de Alimentos (que atua para reduzir o desperdício) por meio da participação social voluntária, para aumentar as doações de alimentos para a caridade e atenuar a fome de mais pessoas.