O valor da educação nas transformações sociais. ''Se a educação sozinha não transforma a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.'' Essa ideologia estabelecida pelo filósofo educador Paulo Freite, na qual o ensino é capaz de configurar as relações ética e moral, reflete a possibilidade de mudanças sociais e conflitos gerados pela fome e desigualdade social no Brasil. Desse modo, é preciso que existam mudanças efetivas para que ocorram mudanças radicais na sociedade. Primeiramente, a gestão governamental é a principal responsável pela propagação da desigualdade social. A Constituição Federal, cujas leis garantem direitos que devem ser respeitados, no Artigo 5º, determina as garantias individuais como a igualdade, direito à vida e engloba também os princípios fundamentais do Art.1º, tais como: dignidade humana e saúde. Nesse viés, existe a fragilidade constitucional o que fortalece a má distribuição de recursos e intensifica a fome pela falta de estrutura governamental, em que permite a inaplicabilidade das leis e a ineficácia tentativa de resoluções sociais. Além disso, o fator histórico influencia na continuidade das problemáticas causadas pela desigualdade. A Revolução Industrial possui seus aspectos negativos na contemporaneidade, a modernidade fez com que o progresso estivesse estritamente ligado à economia e questões como a extinção da desigualdade e fome fossem deixados de lado. De maneira análoga, não existe progresso democrático sem o objetivo de acabar com a desigualdade e a fome, cabe ressaltar que o desenvolvimento dos Direitos Humanos é divergente com o atual cenário da pobreza na sociedade. Portanto, propostas devem entrar em vigor a fim de solucionar os problemas já mencionados. Para tanto, o Governo deve aliar democracia com eficiência econômica e justiça social, aplicando normas rígidas e sentenças judiciais severas pela má distribuição de recursos, fazendo apurações de fiscalizações. Ademais, o Ministério da Educação vinculado às assistências sociais devem realizar projetos em apoio às vítimas das desigualdades, oferecendo palestras sobre como colaborar com a preservação da dignidade humana e ampliar os serviços médicos nacionais para o exercício da cidadania. Assim, o Brasil estará de acordo com os avanços democrático e com o desenvolvimento social.