Enviada em: 18/10/2017

Escassez. Carência. Privação. Pobreza. Subalimentação. Indigência. Essas são algumas constantes que permeiam o cotidiano de muitos indivíduos pelo mundo. Assim, mesmo com todo avanço social e tecnológico presentes, a desnutrição e a desigualdade social continuam trazendo sérios problemas para a população mundial no século XXI. Nesse sentido, percebe-se que essas duas problemáticas são causadas pela mesma adversidade: a má distribuição, sendo respectivamente, a de alimento e de renda.   Nesse contexto, é importante salientar que o problema da fome no mundo não é a falta de alimento, e sim a má distribuição desses mantimentos. Desde 1963 que a teoria de Thomas Malthus - que a produção de alimentos não acompanharia o crescimento populacional - foi para a ''cucuia'', nesse mesmo ano foi provado que há um ''Surplus'' - um excedente - de 20% de alimento no mundo. Torna-se claro, nesse sentido, que ao invés de se preocupar em aumentar a produção de mantimentos para erradicar a fome, os governantes precisam se atentar para o seu partilhamento.   Ademais, assim como na  subnutrição, a principal causa da desigualdade social também é a má distribuição, mas de renda. De fato, os oito homens mais ricos do mundo possuem tanta riqueza quanto as 3,6 bilhões de pessoas que compõem a metade mais pobre do planeta, segundo a ONG britânica Oxfam. Com isso é possível perceber o contraste dessa diferença.  Fica evidente, portanto, que a fome e a desigualdade social são problemas de distribuição. Nesse sentido, faz-se necessário que o Plenário, por meio de debates, crie leis para incentivar os supermercados e outros comércios alimentícios a doarem seus alimentos sadios mas que por alguma imperfeição seriam jogados fora, pois de acordo com o G1 o desperdício de alimento no Brasil acabaria com a fome na África. Além disso, é preciso  que o governo, por  meio de pesquisas, crie mecanismos que facilitem a distribuição de renda, como o imposto de renda, etc. Só assim, a pobreza e a escaseez são diminuídos.