Enviada em: 18/10/2017

A fome bem como a desigualdade social estão intrinsecamente correlacionadas de modo que uma é consequência da outra. Assim, é importante ressaltar que a subalimentação em pleno século XXI ainda existe, como também que a riqueza está, em sua maioria, com somente uma parcela da sociedade.       O avanço tecnológico possibilitou inúmeras vantagens aos produtores rurais, visto que com ele, o cultivo de alimento, aliado com o uso de pesticidas, sofreu um aumentou em sua produção. Entretanto, não houve uma queda no número de pessoas desnutridas, já que que estas pessoas mal alimentandas vivem na miséria, em condições quase sub-humanas, devido, em muitos casos, à desigualdade social.       Vale salientar, que a renda também sempre foi mal distribuída. Os países mais pobres do globo são aqueles que mais sofrem com a questão alimentar, dado que estas nações não oferecem condições mínimas de dignidade humana para a sua população.       É inequívoco a relação entre a distribuição de renda e a subnutrição entre os países com as populações mais pobres. A África, em sua história de exploração de anos sob o jugo dos europeus, teve um notório subdesenvolvimento das suas nações atuais. Portanto, houve um gigantesco problema com a pobreza e alimentação nestes países.         Deste modo, temos que, primeiramente, criar um plano universal de distribuição de renda básica, onde cada nação soberana adira a este, de forma a contemplar às populações carentes e subalimentadas um mínimo de dignidade humana, haja visto que este princípio está explicitamente disposto na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Segundo, precisamos estabelecer metas a longo prazo para a erradicação da pobreza nas nações, assim como sanções econômicas aos países que não ajudem a cumpri-las. Assim, há uma correlação entre a desigualdade social e a fome no século XXI, dado que um é, respectivamente, a causa e o outro a consequência.