Enviada em: 19/10/2017

Apesar da teoria malthusiana não estar correta, Malthus acertou ao dizer que a população iria passar fome. Ao mesmo tempo em que parte da população sofre com a obesidade, a outra parte morre por falta de comida. Nota-se que as desigualdades sociais tornaram-se mais visíveis e medidas para reverter esse quadro são essenciais.       Em primeiro lugar, é importante citar que a Revolução Verde, na década de 70, trouxe esperança para acabar com a fome no mundo. De fato a produção de alimentos cresceu abruptamente, mas a distribuição dos produtos não foi igualitária, aumentando as desigualdades sociais já existentes. Em função disso, o índice de mortalidade infantil cresce, a criminalidade aumenta e há um atraso de desenvolvimento do país, pois quem passa fome tem dificuldade de manter-se na escola e, geralmente, começa a trabalhar de maneira informal para ter dinheiro.       Além disso, vale ressaltar que a ONU propôs os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ou Agenda 30, que tem como metas a erradicação da fome no mundo e redução das desigualdades sociais. Sabe-se que o Brasil apresenta um índice de Gini distante do ideal e devido a atual crise econômica programas sociais recebem menos recursos, o que tende a agravar o atual cenário do país. Observa-se que a desigualdade e a pobreza estão por todos os lados, estampadas em cada esquina, em cada favela, em cada mansão e ignorá-las é a pior forma de lidar com a situação.       Conclui-se que a fome e a desigualdade estão fortemente presentes no século XXI e combater esses problemas é vital. Portanto, é importante lembrar que cada governo tem o dever de promover a igualdade e acesso  à direitos básicos, seja por meio de programas sociais como Fome Zero ou Bolsa Família ou através de acesso à alimentação integral nas creches e escolas públicas, visando diminuir a evasão escolar. Também é importante que a população mais favorecida economicamente participe de gincanas nas escolas, na igreja ou nos grupos de bairro para arrecadar alimentos para doação. Por fim, cabe à ONU, por meio de propagandas midiáticas, demonstrar que a pobreza faz o estômago e o coração doerem, mas é o olhar pobre em relação ao próximo que piora a situação. Destarte, é possível conscientizar a população e gradualmente diminuir as desigualdades sociais para alcançar as metas propostas pela Agenda 30.