Enviada em: 23/10/2017

Em constante mudança, o mundo já experimentou diversos tipos de governo. Contudo, o mais significativo - no tocante a mobilidade social - é aquele presente nos dias atuais. Afinal, além de englobar boa parte dos países, moldou sociedades que buscam, cada vez mais, a igualdade social. Entretanto, mesmo que o ideal prevaleça, tal modelo não condiz com a realidade. Afinal, a desigualdade e suas demonstrações estão presentes em todo o globo.  Apesar dos processos de revoluções permitirem que novos conceitos fossem experimentados, possibilitando a ascensão social, o mundo ainda está repleto de contrastes. Um dado que comprova isso é a forma com que o PIB mundial (80 trilhões de dólares) é distribuído. Sabe-se que 1% da população mundial, concentra a metade de tal riqueza. Além disso, caso fosse possível dividir tal valor de forma justa, individualmente cada pessoa receberia quase 12 mil dólares anuais. Este índice é o mesmo apresentado por países emergentes. Ou seja, ofereceria uma qualidade de vida mediana e extinguiria imediatamente a fome. Aliás, todos os problemas gerados pela desigualdade deixariam de existir, mesmo que isso implicasse numa renda menor para os países ricos. Enquanto isso mostra-se inviável, tal como uma utopia, ainda há pessoas que morrem de fome; ainda há pessoas que vivem na linha de pobreza. Tal população somam quase um bilhão de pessoas, parcela exponencialmente maior do que os sete milhões detentores de 40 trilhões de dólares. O agravante da situação é que os países mais pobres sofrem exploração das empresas originárias daqueles mais desenvolvidos. Ou seja, a pobreza sofre manutenção, mas não dá indícios de extinção. Uma vez que, o lucro obtido pelas indústrias é transferido aos países de origem, e, acabam por não contribuir muito como aumento da qualidade de vida dos habitantes residentes dali.  Portanto, a principal mudança que deve ocorrer para que haja a diminuição da desigualdade mundial, é a implantação de novas regras na implementação de indústrias em países pobres. Caso haja um regulamento, acordado entre todos os países, pode-se exigir que uma parcela do lucro de tais empresas seja destinado na manutenção de infraestrutura. Por exemplo, na construção de escola, postos de saúde e rodovias. Assim, além de promover o aumento da qualidade de vida, fará com que o Estado se ocupe na manutenção - deve ser obrigatório - de tais serviços. Ou seja, a oportunidade de emprego tenderá a crescer, permitindo a mobilidade social.