Enviada em: 21/10/2017

A teoria Malthusiana estava errada ao afirmar que não haveria quantidade total de comida suficiente para a população, mas acertou ao prever que boa parte do seres humanos passariam fome. Porém, a causa dessa falta de alimento está associada a uma concentração de renda cada vez maior e a inexpressividade dos governantes que dependem cada vez mais de grandes empresários e não fornecem meios de ascensão social para a população,               Em um estudo divulgado pela ONG (organização não governamental) Oxfam, a riqueza acumulada por 1% da população mais rica do mundo pode passar a riqueza do restante em poucos anos. O que pode parecer lógico ao relacionar esse dado com a quantidade de pessoas passam fome no mundo. Gente que não se alimenta mesmo existindo comida suficiente para toda a sociedade, mas dependem de um Poder Público omisso e dependente de capital.                Junto com o dinheiro vem o poder. A consequência que a retirada de capital por alguns desses investidores pode ser catastrófica para a economia de um país. Pois os donos do dinheiro costumam seguir o fluxo do dinheiro. Isso faz com que políticos tomem medidas cada vez mais atraentes ao grande capital em detrimento da população.                      Ademais, os meios que podem garantir ascensão social, na sua grande maioria, são de má qualidade. A saúde, educação e segurança em países pobres, maiores concentradores de renda, são ruins. Os jovens convivem com a violência, insegurança familiar e alimentar, frequentam escolas com péssima estrutura, etc. Isso gera uma classe social determinada a manter na sua mesma posição. As chances de uma pessoa conseguir ter uma qualidade de vida melhor sem qualificar sua mão-de-obra são quase nulas, por exemplo.                          Sendo assim, esmo que os donos de grandes riquezas possuam influência, o restante da população precisa entender que são a imensa maioria e são determinantes para a vitória de um projeto de governo. A sociedade, ONG's e órgãos da ONU (Organização das Nações Unidas) devem pressionar o Poder Público para que os impostos sejam cada vez mais sobre a renda e não sobre o consumo. No Brasil, por exemplo, as classes mais baixas pagam mais tributos do que os ricos, proporcionalmente. Outra ação importante é dividir essa renda com a população pobre por meio de salários que garantem uma melhor qualidade de vida, mas que não a faça desistir de conseguir um emprego.