No livro vida Vidas Secas, Graciliano Ramos mostra a pobreza acentuada no Brasil e a desigualdade, mostrando o protagonista Fabiano lutando para sustentar sua família e fugir da seca, sempre submissão aos superiores, como o estado, os soldados e seu patrão. A desigualdade social e a fome se acentua cada vez mais no Brasil, devido uma despreocupação que a população tem com outro, imaginando sempre a desigualdade como um fato distante. É indiscutível que após incentivos governamentais no século XIX houve grande saída de parte da população do âmbito rural para o urbano, a fim de conseguirem melhores condições de vida, contudo com o aumento da industrialização houve uma grande especulação imobiliária, migrando as pessoas de baixa renda para as periferias, se acentuado a desigualdade após este evento. Segundo o Instituto GINI o número de pessoas em estado de pobreza extrema no Brasil chega a cerca de 5%. Necessitando de medidas que demostrem a desigualdade e a necessidade de se trata-la em nosso pais. É notório que a crescente fome e desigualdade se dá em partes pela visão que a população tem de ver os problemas a certa distância, quando os mesmos estão próximos deles. Para José Bonifácio a maior corrupção se acha onde a maior pobreza está ao lado da maior riqueza. A concentração das riquezas no 1% da população demostra o desequilíbrio econômico que vivemos de forma despercebida, já que sempre se associa a fome e pobreza a países do Oriente Médio quando os mesmos estão "debaixo do nariz". Em suma a desigualdade se acentua em nosso território necessitando a criação de ONG's que possam trabalhar nas periferias dos estados Brasileiros, trazendo saúde, lazer e educação de qualidade, com profissionais da área dos esportes, da educação, da psicologia e da medicina, a fim de reduzir consideravelmente a desigualdade no país. É necessário que o governo invista mais em ações populares como bolsa família, minha casa minha vida, a fim de atingir mais pessoas e diminuir o índice de pessoas em pobreza extrema, ademais é necessário que o governo crie campanhas de conscientização em radio e televisão e mídias sociais, mostrando o estado da desigualdade no pais e alertando a pululação para tratarmos do assunto que está tão proximo deles e mesmo assim se mostram céticos.