Enviada em: 28/10/2017

Desde os processos denominados "Revoluções Industriais", e a ascensão do capitalismo, vem se priorizando produtos e mercados em  detrimento de valores humanos básicos e essenciais para a existência. Nesse viés, é possível relacionar a fome e a desigualdade social com a má distribuição de renda, em consonância com a carência de uma educação de qualidade.   É perceptível que, desde a mecanização da produção e a culturalização da produção e do consumo em níveis muito altos, os direitos dos  trabalhadores vem sendo ignorados, em um processo que o Sociólogo Karl Marx denominava como "Mais Valia", no qual o proletariado trabalha muito além do necessário para gerar seu salário e o lucro do empregador, tendo  o restante das prestações de serviços voltadas ao lucro de um único patrão. Contribuindo, assim, para a desigualdade social vigente no Brasil , onde, para alguns, as questões diárias são plásticas, viagens e consumo e, para outros, a procura por alimento e locais para se abrigar.   Ademais, segundo o Sociólogo Emille Durkhein, para agir, o ser humano precisa conhecer o contexto em que está inserido, as suas raízes e as condições de que depende, coisas somente alcançadas através da educação. Entretanto, o Brasil nunca promoveu uma educação de qualidade e, por mais que, desde a gestão de Getulio Vargas, a educação tenha se estendido à quase toda a população, a mesma ainda não promove o raciocínio crítico das pessoas, visto a falta de consciência do povo perante a negação dos seus direitos.   Portanto, é dever do Estado, por intermédio do Poder Legislativo, criar leis que aumentem o salário mínimo e recue a carga horária de trabalho para trinta e duas horas,  e que taxem super fortunas, destinando a obtenção de recursos à criação de programas sociais para as pessoas de mais baixa renda. No intuito de produzir menos riquezas destinadas ao mesmo capitalista, torando a sociedade mais justa e dando maior possibilidade de ascensão social ao proletariado. Somado à isso, é função do Ministério da Educação, em conjunto com o Ministério da Cultura, reforçar as áreas de humanas na grade educacional brasileira e, através de leis de incentivo à cultura, implantar pontos culturais nos locais mais pobres, para as pessoas mais às margens da sociedade, com a divulgação de palestras feitas por Historiadores, Filósofos e Sociólogos, para, desta forma, alavancar a luta da população por uma sociedade mais justa.