Enviada em: 30/10/2017

A desigualdade entre as pessoas é um problema que gera polêmica na sociedade. Atualmente, a má distribuição de renda, ainda, é um fator que desencadeia a miséria da população. Além disso, um dos principais indicadores dessa cruel realidade, talvez o mais devastador da dignidade humana, é a fome. Outrossim, várias questões sociológicas devem ser analisadas para se entender as causas das disparidades que assolam a população durante séculos como fatos históricos, culturais e educacionais.    A partir do século XIX, a prática do Imperialismo dominou várias nações com o pretexto de levar conhecimento àqueles povos. Entretanto, o objetivo dessas expedições era explorar e expandir a hegemonia do sistema capitalista desencadeado, principalmente, pela Inglaterra sobre as regiões mais pobres. Nos dias de hoje, os resquícios dessa ação são bem visíveis na maioria dos países asiáticos e africanos, inclusive, no Brasil que tem sua história ligada a esses países dominadores.    Segundo pesquisas realizadas pela ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil regrediu nos altos números relacionados ao mapa da fome no mundo, mas ainda existem enormes discrepâncias sociais que se desmembram em indicadores da pobreza como a falta de assistência adequada para geração de emprego e renda, e consequentemente, carência na alimentação do brasileiro. Por outro lado, o país tem alguns programas sociais que colaboram para melhorar os aspectos de vida dos marginalizados. Pode-se mencionar, por exemplo, o Programa Bolsa Família, que tem como propósito a distribuição de renda, e abrange milhares de famílias necessitadas e desempregadas. Porém, esse projeto ainda precisa de recursos para se adequar a realidade brasileira, cuja população está crescendo, e com ela, a inflação do mercado.    Dado o exposto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. É essencial que o governo cobre menos impostos de empresas que criem postos de trabalho para atender aos marginalizados. Como também, incentivá-las a adotar políticas públicas que visem a especialização desses funcionários, podendo reduzir algumas horas de serviço para que eles possam dedicar mais tempo a melhoria profissional, e com isso, poder afastar-se do Bolsa Família para que esta sirva a outras pessoas em situação pior. Além disso, o MEC (Ministério da Educação) deve instituir em escolas e universidades, palestras ministradas por professores e outros profissionais que discutam sobre a importância da educação como ferramenta de preservação da dignidade humana.