A fome, no século XXI, está fortemente relacionada com a problemática da desigualdade social, já que, segundo a ONU(Organização das Nações Unidas), a produção alimentar é suficiente para suprir a demanda mundial.Entretanto, os países, principalmente os desenvolvidos, fazem muito pouco para mudar essa questão, fato esse que precisa mudar. Esse problema, sempre esteve presente na história da humanidade, uma vez que, o cultivo da terra dependia exclusivamente das condições ambientais.Contudo, hodiernamente, em virtude do desenvolvimento tecnológico, o ser humano conseguiu modificar o ambiente para atender suas necessidades.Sendo assim, a produção de alimentos cresceu exponencialmente, mas em consonância com esse fato a concentração de renda também aumentou. Tal conjuntura, gerou, por exemplo, a situação em que grande parte da população africana trabalha na agricultura, porém não consegue se alimentar, por conta da pobreza em que vive. Além disso, o mundo globalizado presencia contradições intensas, na medida que, segundo a ONU, 800 milhões de pessoas passam fome e outras 2,1 bilhões sofrem com sobrepeso ou obesidade.Logo, torna-se evidente as contradições do capitalismo defendidas por Karl Marx, em seu livro O Capital. Esse cenário tão conflituoso, deve-se em grande medida a crescente desigualdade socioeconômica, já que, no Brasil, por exemplo, a não taxação de grandes fortunas contribuem para tal conjuntura. Dessa forma, fica evidente a urgência de mudar esse paradigma. Em suma, é imprescindível medidas para uma melhor distribuição de renda e concomitantemente uma diminuição da fome. Portanto, a taxação de grandes fortunas no Brasil, por exemplo, poderia fornecer recursos para o Estado criar programas sociais contra a fome.Assim como o FMI( Fundo Monetário Internacional) poderia fornecer descontos nas dívidas externas dos países desenvolvidos que se comprometessem a ajudar regiões pobres. Isso poderia ser feito, por exemplo, com o investimento dessas nações em ONG´ s que atuem contra a fome na África.