Enviada em: 03/03/2018

A desigualdade social é notório no Brasil principalmente no sertão nordestino e nas favelas brasileiras, o Brasil ocupa 10° lugar na lista de países mais desigual do mundo, segundo o relatório índice desenvolvimento humano, logo entre as consequências mais prejudiciais a população está a fome, analfabetismo, favelização e a falta de saúde.     A má distribuição de renda desde o período colonial, no qual os senhores dos engenhos adquiriam posses das terras e exploravam a mão de obra escrava, assim inicia o processo de pobreza e analfabetismo no Brasil que se mantem nos dias atuais nas áreas urbanas periféricas e nas regiões rurais do Nordeste, os negros sem alternativas de trabalho eram escravizados para sobreviver, assim sendo privado de estudar e muitas das vezes tinham que trabalhar com fome, desse forma era inevitável o  surgimento de doenças relacionados a desnutrição grave, sem o conhecimento e falta de recursos financeiros, muitos faleciam em decorrência das situações vividas.        Com a implantação da lei Aurea em 1888 extingui a escravidão, porém não teve uma política de acolhimento aos escravos, dessa forma os mesmos vão em busca de emprego nos grandes centros urbanos, construindo casas em favelas e ficando no mercado de trabalho informal, visto que a falta educação de qualidade que o mercado de trabalho exige,  logo sendo mais uma vez  reféns da desigualdade social que são passadas para gerações futuras.        Portanto, para reduzir as desigualdades sociais existentes no Brasil e necessário que o governo acelere o processo da reforma agrária, distribuindo as famílias sem terra a sua propriedade que é de direito, pois assim poderão ter recursos financeiros para custear estudos e alimentos necessário para seus filhos, como também aumentar o números de famílias assistidas nas políticas públicas, fome zero e adesão a mais alfabetização, com a finalidade de combater a desnutrição e auxiliar na formação destas pessoas, consequentemente reduzira as desigualdades sociais.