Enviada em: 04/03/2018

Na trama Vidas Secas, Graciliano Ramos faz uma crítica sobre a fome e a miséria apontando fatores que impediam a liberdade e os direitos dos povos. Fora da literatura, a desigualdade social tange a vida de muitos brasileiros, um problema difícil de ser resolvido devido ao fato da concentração de renda no Brasil. Como consequência, os casos de fome são alarmantes e precisam ser erradicados.   A desigualdade social perfaz-se como um mal que assombra a vida de milhões de brasileiros. É importante pontear, de início, a instabilidade política e a má administração dos recursos públicos, visto que, a distribuição de renda é desproporcional. Além disso, a educação pública precisa de melhoria, assim, haveria uma equidade maior para a formação social dos cidadãos, requisito fundamental para entrar no mercado de trabalho.   A crescente desigualdade reflete diretamente na fome e miséria. Segundo pensamento Marxiano, a sociedade sempre foi dividida em classes sociais, a dominante e a dominada. Essa luta de classes revela que as relações de produção moldam os indivíduos. Assim, a camada dominada sofre as consequências desse equívoco. Desse modo, surge a fome, um grande problema, que mesmo com programas sociais, ela não deixa de existir.   Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. À guisa do pensamento Kantiano, o ser humano é aquilo que a educação faz dele, assim sendo, o MEC deve proporcionar materiais didáticos de qualidade nas escolas públicas com aulas ministradas por professores qualificados. Com isso, todos teriam a mesma oportunidade de entrar em uma boa faculdade, apto a integrar-se no mercado de trabalho para conseguirem construir uma boa qualidade de vida. Espera-se, com isso, que o problema da desigualdade e da fome sejam erradicas, promovendo um bem-estar para todos.