Enviada em: 09/03/2018

Na 3º fase da revolução industrial, observou-se o aumento de técnicas agrícolas marcando o crescimento no setor alimentício. No entanto, nota-se que atualmente a fome no Brasil é um problema social que ainda persiste. Nesse contexto, observa-se como o desperdício de alimentos e a desigualdade social motivam tal problemática na vida da sociedade brasileira. É importante discutir, antes de tudo, que o desperdício de alimentos é um dos principais responsáveis pela fome no Brasil. Isso acontece porque, durante os carregamentos de cargas, grandes quantidades de alimentos são perdidas devido a ineficaz infraestruturas dos transportes. Em decorrência dessa omissão, a população, muitas vezes acabam sendo prejudicadas, pois as perdas dos alimentos aumentam os preços finais dos produtos que chegam ao consumidor. Dessa forma, segundo pesquisas realizadas pelo IBGE, mais de 7 milhões de pessoas convivem com a fome. Além disso, é necessário analisar que a desigualdade social é responsável pelo aumento de número de indivíduos que passam fome. Isso decorre desde a república oligárquica, que, grande parcela do território, riqueza e renda estava sob o controle de poucas pessoas e a maior parte da população obtinha poucos recursos. Hoje, é comum, por exemplo, ver a região nordeste enfrentando graves problemas com a fome, como mostra no livro ''vidas secas'' de Graciliano Ramos. Em que conta a historia de uma família que é obrigada a migrar constantemente devido a seca. Por consequência disso, percebe-se que a questão da fome esta relacionada a péssima distribuição de renda. Fica evidente, portanto, a importância de aderir medidas capazes de garantir o combate a fome no Brasil. Para isso, o Ministério de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão deve intensificar a fiscalização nos carregamentos do setor agrícola a fim de minimizar o desperdício de alimentos para que, assim, os preços fiquem acessíveis ao consumidor. Outrossim, o Ministério do Desenvolvimento Agrário deve fornecer e incentivar os pequenos produtores por meio da realização de campanhas nos meios de comunicação com o propósito de aumentar a distribuição de terras para a população de forma de estabelece o seu próprio plantio. Desse modo, a fome deixará de fazer parte do cotidiano do brasileiro.