Enviada em: 21/03/2018

Da dor à Desigualdade       Desnutrição, miséria e mortes. Eis a triste realidade de bilhões de subnutridos, habitantes de regiões nas quais a fome impera. No contexto contemporâneo, a humanidade encontra-se em apuros ao redor do globo. Infelizmente, a falta de alimentos relaciona-se com a enorme desigualdade social das Nações. De fato, a situação atenta contra os Direitos Humanos e urge mudanças.       A biologia explica: carboidratos, lipídios e proteínas são essenciais para a vida humana. No mundo, países como a Eritréia e o Sudão do Sul mostram-se à beira da sobrevivência, produzindo seu último ATP. No Brasil, dados apontam o risco de voltar para o Mapa da Fome, indicando o retorno da epidemia da fome. Enfim, os ossos à mostra, palidez e as doenças acompanham o problema da desnutrição, enquanto milhões desperdiçam alimento.       O filósofo Rosseu apontou as relações de poder como a origem da desigualdade. Certamente, números comprovam a discrepância de riquezas entre países do hemisfério norte e sul. Além disso, o "Índice Global da fome" aponta: a má distribuição de alimentos predomina em países subdesenvolvidos. Assim, o desequilíbrio econômico e a concetração de renda da maioria está intimamente ligada à pobreza e a fome da maioria.       Em suma, sabe-se que ambos os fatos são históricos na humanidade. No entanto, há mudanças a fazer. Governantes das Nações mais ricas devem se conscientizar a respeito do disperdício alimentar. A sociedade, por meio de ONGs, podem doar aos necessitados. Além disso, cada cidadão é partícipe no controle de comida e nas doações. Somente assim a humanidade sairá de um caminho doloroso para outro igualitário.