Enviada em: 12/04/2018

É evidente que na atualidade, a fome não pode ser considerada uma das causas para se iniciar uma revolução, assim como foi no século XVIII, na França. Mas no século XXI, no Brasil, a fome ainda está presente e vem acompanhada da desigualdade. Mas para chegarmos à uma solução, é necessário que encaremos suas causas, para solucionarmos suas consequências.  Com toda certeza, no Brasil há uma concentração monetária. Enquanto youtubers ostentam suas vidas luxuosas e compartilham vídeos com títulos parecidos com: "Banheira cheia de chocolate", ou "Competição de quem come mais", ainda há famílias que vivem na extrema pobreza e batalham diariamente para conseguir uma quantidade de alimento necessário.  Apesar de todos os exemplos que possam de usados, a melhor maneira de se ver isso é ao observar os números que indicam a tamanha desigualdade. Segundo um estudo feito pela ONG britânica Oxfam, o acúmulo de recursos de apenas 1% da população mundial ultrapassa a quantidade de riqueza acumulada por todo o resto da população (99%). Além desses números já serem assustadores, eles tendem a gerar o aumento de ainda mais problemas, como a concentração fundiária e a até mesmo, a violência.  E finalmente, ao alcançar as causas desse problema, vê-se que a desigualdade já se inicia logo que nascemos, o que torna cada vez mais difícil de chegar ao fim desse problema. Um bom exemplo disso é: uma criança que mora em uma periferia, tem muito mais dificuldade de chegar à escola, do que uma criança que mora em um bairro de luxo, para chegar ao seu colégio particular.   Em suma, vê-se que a maior desigualdade que há no Brasil, é a desigualdade de oportunidades. Para que não haja uma vantagem certa camada da sociedade, é importante que seja oferecido uma educação de qualidade para todos. As pessoas não nascem com o mesmo estilo de vida, mas precisam ter as mesmas chances para batalhar por isso.