Enviada em: 29/10/2018

De acordo com George Hegel, toda realidade é fruto de um processo histórico. Assim, ao longo da formação da sociedade brasileira, o aumento da produção de resíduos sólidos tanto se desenvolveu quanto se consolidou, graças ao consumismo da sociedade capitalista. Dessa forma, fica claro que a insatisfatória gestão de resíduos sólidos no Brasil compromete o desenvolvimento do país, e medias são necessárias para a reversão desse quadro.      De início, há de se mencionar a irresponsabilidade do homem com o meio ambiente. Para Isaac Newton, para toda ação existe uma reação. Tal pensamento pode ser observado na ação consumista do homem, que promove uma reação negativa para o meio ambiente, ao gerar grandes quantidades de resíduos sólidos sem a preocupação com o descarte adequado, como em lixões. Nesse sentido, é fácil perceber que o comportamento irresponsável do homem negligencia os impactos ambientais gerados pelos resíduos sólidos.        Além do mais, vale ressaltar o papel do Poder Público quanto à gestão de resíduos sólidos. Segundo o conceito de "Instituição Zumbi", de Zygmunt Bauman, certas instituições não exercem suas funções, mantendo apenas suas formas sem atuações concretas. Assim, o Estado pode ser enquadrado como uma instituição zumbi a partir do momento em que sua displicência, ao não atuar de maneira eficiente na gestão dos resíduos sólidos, compromete o desenvolvimento do país.      Torna-se evidente, portanto, os impactos negativos da má gestão dos resíduos sólidos no Brasil. Cabe ao Ministério da Educação estabelecer aulas de gestão ambiental e sustentabilidade, a fim de promover a consciência ambiental desde a infância, e evitar o descarte inadequado de resíduos sólidos. Além disso, é de suma importância que o  Ministério do Meio Ambiente promova a divulgação de campanhas acerca da importância da reciclagem, e também a construção de aterros sanitários. Só assim a boa gestão de resíduos sólidos será uma realidade no Brasil.