De acordo com a 3ª Lei de Newton para toda ação existe uma reação. Esse pincípio pode ser usado para explicar a problemática causada pela má gestão do lixo, que tem como reação a contaminação do solo, dos lençóis freáticos. Dessa forma, a ingerência do poder público e a falta de responsabilidade do cidadão são os principais desafios de uma gestão eficiente dos resíduos sólidos. Em primeira análise, verifica-se a ingerência da gestão pública para com o desfecho adequado dos resíduos sólidos. A coleta seletiva e o tratamento adequado do lixo não geram votos, nem reconhecimento no âmbito público, decorrente disso, os governos não estão preocupados em cuidar corretamente de tal problemática. Prova disso é que mais de 42% do lixo do país é descartado de forma incorreta em lixões a céu aberto, uma vez que causam consequências nocivas ao meio ambiente, como: a contaminação dos lençóis freáticos, dos alimentos e a poluição de rios . Logo, é essencial a resolução dessa problemática. Em segunda análise, destaca-se a falta de responsabilidade do cidadão para com a questão do lixo. A simples ação de separar o lixo entre recicláveis e não recicláveis já diminui a quantidade de resíduos sólidos que serão descartados de fato. Entretanto, a sociedade consome desenfreadamente e descarta na mesma proporção, contabilizando, assim, mais de 387 kg de resíduos sólidos por pessoa ao ano. Portanto, conscientizá-los é de extrema importância. A fim de mitigar os problemas que envolvem uma gestão eficiente dos resíduos sólidos, algumas ações são imprescindíveis. Cabe a sociedade pressionar o Ministério Público a punir e fiscalizar os governos municipais, com eficiência e com amplitude, por intermédio da efetivação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Além disso, as escolas devem fomentar a preocupação dos indivíduos com o lixo, através do trabalho de uma consciência cidadã e sustentável. Assim, será possível minimizar os impactos causados pela má gestão do lixo.