Enviada em: 04/06/2019

Um tomate é plantado, colhido, transportado e vendido em um supermercado. Entretanto, poucos dias depois, acaba apodrecendo e tendo o lixo como destino. Assim, inicia-se o curta-metragem "Ilha das Flores" , de 1989, a qual relata a trajetória comum de muitos resíduos que são descartados cotidianamente. Nesse sentido, mesmo sendo de responsabilidade governamental, a gestão atual do lixo gera prejuízos ambientais e desperdiça  potencialidades socioeconômicas          Em primeiro lugar, é válido reconhecer que o atual modelo de produção e consumo, baseado nos moldes capitalistas, gera um consumo exagerado. Visto que nem todo lixo vira arte,  como aqueles produzidos pelo artista Vik Muniz, grande parte do que é descartado afeta o meio ambiente e a saúde pública. Logo, a contaminação do solo, proliferação de doenças e emissão de gases de efeito estufa, são só algumas consequências geradas no Brasil.        Em segundo lugar, vale salientar a lucratividade que o lixo pode fornecer. Uma vez que o país é o quinto maior produtor de lixo do planeta, segundo a ONU, a gestão de resíduos sólidos seria mais bem aproveitada inserindo-a na esfera econômica. Isso se torna mais claro, por exemplo, na Europa em que há 40 anos iniciou a produção de energia por meio do biogás - gás liberando na fermentação de matéria orgânica.          Depreende-se, portanto, a necessidade de realizar uma melhor gestão dos resíduos no Brasil. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação - ramo do Estado responsável pela formação civil - inserir , nas escolas, desde o ciclo básico , a disciplina de Educação Ambiental, de cunho obrigatório, com o objetivo de formar consumidores mais conscientes . Por meio de projetos pedagógicos, tanto a comunidade escolar e familiar irão compreender a necessidade da redução de resíduos e quais consequências o lixo em excesso pode gerar.