No Brasil, a gestão de resíduos não é suficientemente explorada, gerando além da poluição visual, a contaminação dos solos. Existem limitações nos quesitos lidar com o lixo e estimular práticas sustentáveis, tornando-se um grande desafio para os governos estaduais do país. O idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o maior defensor do Satyagraha, Mohandas Karamchand Gandhi, disserta: "A terra provê o suficiente para as necessidades de cada um, mas não para a ganância do homem". Tal afirmação evidencia não somente a interpretação subjetiva, como também mostra que por conta do poder, os indivíduos sucumbem ao mal e a luxúria, destruindo o planeta o qual vivemos, sendo os atores principais: o Estado brasileiro (indivíduos) e o planeta (terra). O descarte não apropriado dos resíduos gera outros tipos de poluição, como a hídrica (meio fluvial/chuva, culpa da má estrutura das construções rodoviárias) e o florestal (despejamento inapropriado dos rejeitos), mesmo que já existente a gestão de resíduos florestais e hidroviários, há um grande impacto no equilíbrio ecológico e natural. Há poucos programas governamentais, menos da metade (44,4%), que investem em programas de coleta seletiva de lixo e ações de logística reversa para a reciclagem possuem um percentual ainda menor, chegando a 37%. Esta carência de investimento e organização do governo é patente no dia a dia das pessoas com pequenos atos, como o lixo sólido acumulado nas ruas, resíduos no chão e também pelo mau descarte notório de sua prática, aterros irregulares e lixões abertos, que podem gerar futuramente a contaminação do solo e assim desencadear doenças. Portanto, cabe ao governo brasileiro providenciar outras formas de descarte que poluam menos o meio ambiente, investir mais capital na área de gestão de resíduos, criar uma lei que determine um número máximo de lixo, em toneladas, que uma família pode produzir e conscientizar a população por meio da mídia a fazer o descarte certo dos resquícios, apelando para a reciclagem.