Enviada em: 08/08/2019

No filme "Wall-e" o mundo foi completamente tomado por lixo, a tal ponto que o homem deixou a Terra. Embora o ser humano quisesse voltar, ele acreditava que não fazia parte da gestão de resíduos, pondo máquinas em seu lugar. Fora da ficção, vive-se situação análoga, porque a gestão de resíduos pela população é ruim, o que causa problemas de saúde. Isso evidencia-se pelo descarte incorreto de lixo e as doenças transmitidas por ele.       Primordialmente, percebe-se que os brasileiros destinam mal os seus resíduos. Segundo o jornal O Globo, habitantes das metrópoles põem cotonetes e absorventes no esgoto. Nessa lógica, é notório que a população não é consciente de como administrar seus resíduos, pois dão o destino errado a esses materiais. Dessa forma, afirma-se que não ocorreu uma preocupação popular sobre o tema, como se o problema coubesse apenas ao governo. Assim sendo, deve-se tratar de educar a população a como gestionar os resíduos domiciliares.       Ademais, a péssima gestão de resíduos é questão de saúde pública. Conforme o jornal Gazeta do Povo, resíduos que contém material humano - sangue, saliva e cera - transmitem doenças. Nesse âmbito, a má gestão do lixo, como o cotonete e o absorvente, transforma rios em verdadeiros transmissores de vírus e bactérias, afetando diretamente as cidades ribeirinhas. Dessa forma, a ineficiente administração coloca em xeque a saúde da própria população. Logo, é imprescindível que os brasileiros parem com a má gestão do lixo.       Portanto, urge de medidas para que a gestão de resíduos pela população  melhore. Necessita-se que as famílias, como parte da primeira educação, ensinem os filhos como destinar corretamente o lixo. Essa transmissão de ideias ocorrerá por meio de histórias infantis que os pais constantemente contam. Assim, quando entrarem na escola, caberá ao professor apenas aprofundar o assunto, pois as crianças já terão uma base forte.