Enviada em: 08/08/2019

O crescimento populacional desenfreado nos últimos anos, em território brasileiro, é acompanhado de uma enorme produção de lixo. Nesse cenário, surge um problema: a gestão eficiente desses resíduos. A baixa reciclagem e a persistência dos lixões, nesse contexto, são os principais desafios a serem superados.      Em primeiro lugar, é importante ponderar sobre a reciclagem. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), apenas 2 % do lixo produzido no país é reciclado, sendo que o resto é lançado na natureza, quando podia estar sendo reutilizado nos mais variados processos de produção. Dessa forma, se faz necessário que o Poder Público desenvolva nas cidades, meios para amplificar a coleta seletiva, e, assim, reaproveitar mais materiais.     Além disso, cabe ressaltar a perpetuação de lixões como destino de resíduos, no país. Mesmo com a criação da Lei de Resíduos Sólidos, obrigando os municípios a trocarem os lixões por aterros sanitários, a realidade não mudou, com as prefeituras alegando falta de verba para se adequarem à lei. Sendo assim, o lixo é jogado à céu aberto nos lixões, acarretando em vários problemas socioambientais.     É evidente, portanto, que a gestão eficaz do lixo, em território nacional, esbarra na continuação dos lixões e na reciclagem ineficiente de resíduos. Diante disso, é preciso que o MMA crie programas com o objetivo de aumentar a reciclagem de materiais, firmando parcerias com cooperativas desse ramo com o intuito de reempregar esses resíduos nos processos produtivos e consequentemente aliviar o impacto ao meio ambiente. Ademais, o Governo deve dar subsídios aos municípios com a finalidade de criar mais aterros apropriados ao descarte de materiais. Dessa maneira, o Brasil conseguirá gerir melhor o seu lixo.